segunda-feira, 13 de junho de 2011

Review Killzone 3

Kiilzone 3, mantendo a morte simples.
Qualidade e não quantidade é a chave do sucesso.
Usualmente  seqüências adicionam coisas não existentes nas anteriores. COD tem um milhão de Perks, tipos de partida, opções e opções... bem, só coisas. Killzone 3 teve o bom senso de não possuir algo semelhante. Ele possui poucas classes e uma seleção básica de customização.
Os combates são muito legais, não existe uma arma ruim e as classes são bem balanceadas, proporcionando partidas divertidas sem overload ou killstreaks ou perks para obscurecer a ação. Existem habilidades e extra para desbloquear, mas são bem refinados – expandindo e desenvolvendo habilidades especificas.
As opções de partidas também são simples e elegantes. Tem a Guerrilla Warfare, Deathmatch, Warzone (com missões aleatórias como Assassination), e o novo modo, Operations.

 No modo campanha a Guerrilla pouco fez para tornar seus personagens mais carismáticos. É difícil se identificar com os heróis da ISA a não ser pelo fato deles serem verdadeiros tanques humanos sem emoções – o que pode ser divertido se for um ou outro personagem, mas não todos. Nem mesmo os vilões escapam não há um único Helghast que se destaque no meio da multidão.


A jogabilidade, entretanto, foi muito bem lapidada pela Guerrilla Games. A empresa sabe, como poucas, criar uma experiência em primeira pessoa memorável ao invés de um mero jogo em primeira pessoa. Os controles são muito bem feitos e sólidos, mas o que chama atenção mesmo em Killzone 3 é o fato de que tudo que você faz parece ter uma certa energia, uma adrenalina diferente – seja subir uma escada ou jogar uma granada no meio de vários Helghast. Até atirar com armas diferentes é algo notável, já que foi levado em conta o peso e o poder de fogo de cada arma na hora do desenvolvimento do jogo.




Killzone 3 ainda faz um excelente trabalho de mesclar a campanha entre fases à pé com fases em veículos, o que garante um bom ritmo de jogo. Cada parte é tão repleta de ação e violência que é fácil esquecer que a história é ruim e aproveitar o melhor que Killzone 3 tem a oferecer: gráficos incríveis, sons realistas e jogabilidade sólida. Nos aspectos técnicos, a Guerrilla Games não poupou esforços para criar um dos  games mais bonitos do PS3.

As animações do jogo também merecem destaque. Cada inimigo (ou aliado) que é arremessado de uma plataforma ou recebe um tiro se mexe de uma maneira única, condizente com o que se esperaria na vida real.

Se o single-player consegue se sustentar apesar da história, é o multi-player que mostra o verdadeiro fator replay do jogo. Todos os modos são divertidos de jogar. Além disso, o novo sistema de leveling é uma modificação mais que bem-vinda, pois, ao invés de juntar pontos para liberar classes, você junta seus pontos para liberar as habilidades, armas e intens que você quiser.

Killzone 3 ainda traz compatibilidade com televisores 3D e com o Playstation Move.


Veja Também:
- 10 dicas para o Multi-player do Killzone 3
- Preview Battlefield 3
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