terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Por que Call of Duty deve envolver ou então morrer

Duncan Harris responde se a série está correndo o risco de perder o brilho, como Guitar Hero




Os números de Call of Duty são grandes. Vendeu mais de 2 milhões de cópias de Modern Warfare no primeiro mês, mais de 5,5 milhões de cópias de Black Ops no primeiro dia. É uma franquia bilionária – um fenômeno online que trouxa tornou XP, Killstreak e Perks parte de nosso vocabulário.

E está morta.

Morta e prestes a cair.





A Activision sabe disso, nós sabemos, e se eles não tomarem uma atitude agora para dar um restart... estará tudo acabado.

Após a EA ter arrancado o posto de Pro Evolution Soccer da Konami com o FIFA, a EA sabe como lutar em uma guerra de atritos – e como vencê-la. Ela antecipa cada passo de seus oponentes, reduzindo suas habilidades para inovar, tornando-se dominante e dando o xeque mate. Então essa briga vai além de Battlefield 3 e Modern Warfare 3. Os criadores de CoD, Vince Zampela e Jason West já deixaram a Activision para ingressar na EA.


Sabemos que a DICE, criadora de Battlefield tem a melhor tecnologia. Com sua nova engine, a Frostbite 2.0, que foi feita visando o futuro, enquanto que a tecnologia da Infinity Ward – estendida e repintada tantas vezes, já tem 12 anos de idade, é a mesma desde Quake III Arena.



E sabemos que a EA tem planos para lançamentos alternados entre Battlefield e Medal of Honor, assim como a Activision fez com Modern Warfare e Black Ops. Deixando assim Call of Duty em um cabo de guerra sem fim, sem direito nenhum de tempo pra pegar fôlego. Sendo obrigado a construir e lançar pelo menos um game de guerra por ano. Mas a Activision não esta apta de fazer um CoD novo pra amanhã, diferente o suficiente do CoD de ontem.

Battlefield, por outro lado – um FPS sofisticado com um visual deslumbrante – está pronto pra roubar jogadores graduados em CoD (hamster que cansaram da rodinha de headshots e unlocks). O que a Activision pode fazer? Dar para a EA de seu próprio veneno – Sledgehammer é liderado por Glen Schofield e Michael Condrey, os homens por trás do game Dead Space, da EA.

E também tem o Elite, o serviço designado a “enriquecer” o multiplayer de CoD com prêmios, como rastreamento de estatísticas e acesso a DLCs.
O CoD atual está moribundo, e algumas injeções de adrenalina só vão mantê-lo por mais um tempo. O que é preciso agora, é um choque massivo para uma mudança fundamental.


Fonte: Xbox World Magazine

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